“Fiquei logo com falta de ar e senti os olhos a revirar”

Luís Neto, defesa-central do Sporting, concedeu uma entrevista à Sporting TV onde falou pela primeira vez da fratura da grelha costal com pneumotórax associado que sofreu a 8 de dezembro, no duelo ante o Moreirense, na sequência de um choque com o companheiro de equipa Luís Maximiano.

Quem me viu no chão, apercebe-se facilmente que tinha acontecido alguma coisa. Não estava a contar. Uma situação normal, a tentar bloquear o remate, estou completamente sem ideia de prevenção do braço para proteger-me. Nem vi o Max a sair da baliza – que fez muito bem, atenção. Às vezes fica nervoso, eu não estou chateado, mas sim, a pancada foi forte. Fiquei logo com falta de ar, a pancada foi forte, senti os olhos a revirar e uma dor extrema”, reconheceu o internacional português.

“Tinha a certeza, quando recebi a pancada, que não conseguia continuar porque senti um bloqueio enorme a respirar. Puxei a camisola para cima e o colete GPS que estava a fazer-me confusão. Estava com bloqueio a respirar, assustou-me. Nunca tinha passado por uma coisa idêntica. Já levei muitas porradas… Espero que não se repita”, atirou, recordando ainda o almoço que teve com Maximiano.

“Tive alta na segunda noite e na terça-feira almocei em casa do Max. Disse-me que no final do jogo ainda pensava que tinha sido o avançado do Moreirense [Luther], que saiu de campo com essa ideia. São situações de jogo e agora o importante é recuperar sem pressa”, referiu.

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