Director desportivo do W52-FC Porto detido

Escândalo no ciclismo nacional.

A equipa da W52-FC Porto não se apresentou esta manhã na partida da terceira etapa do Grande Prémio “O Jogo”, em Vila Nova de Paiva.

A notícia esta a ser avançada pela CMTV que de acordo com a informação Nuno Ribeiro director desportivo da equipa de ciclismo do FC Porto é um dos dois detidos.

O outro detido, segundo a mesma fonte, terá sido José Rodrigues, dirigente da União de Ciclismo da Maia.

Recorde-se que o ciclista espanhol Raúl Alarcón foi suspenso em 21 de outubro de 2019 por quatro anos (até 20 de outubro de 2023) por “uso de métodos e/ou substâncias proibidas”. Em março deste ano, o TAS (Tribunal Arbitral do Desporto) confirmou a suspensão do antigo ciclista da W52-FC Porto, vencedor da Volta a Portugal em 2017 e 2018.

Entretanto, a Policia Judiciária já reagiu com um comunicado:

“A Polícia Judiciária, através da Diretoria do Norte, no âmbito de inquérito titulado pelo Ministério Público – DIAP Regional do Porto, procedeu à realização de uma operação destinada à deteção de métodos proibidos e substâncias ilícitas suscetíveis de adulterar a verdade desportiva em provas do ciclismo profissional.

“Nesta ação, acompanhada por magistrados do Ministério Público, foram efetuadas 2 detenções e realizadas várias dezenas de buscas domiciliárias e não domiciliárias em diversas regiões do território nacional, visando dirigentes, atletas e instalações de uma das equipas em competição.

“No decurso das diligências foram apreendidas diversas substâncias e instrumentos clínicos, usados no treino dos atletas e com impacto no seu rendimento desportivo.

“A operação policial, envolvendo um total de cerca de 120 elementos provenientes da Diretoria do Norte e ainda das Diretorias do Centro e do Sul, da Unidade Nacional de Combate à Corrupção e dos Departamentos de Investigação Criminal de Braga, Guarda e Vila Real e Guarda, contou ainda com a colaboração da Autoridade Antidopagem de Portugal.

“Os detidos serão presentes a primeiro interrogatório judicial para aplicação das medidas de coação tidas por adequadas.

“O inquérito prossegue em segredo de justiça”, pode ler-se.

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