Renovações no Sporting

A convocatória de Miguel Luís e Elves Baldé para Poltava (sem esquecer Diogo Sousa) surge numa altura em que ambos estão em processo de renovação de contrato.

A medida insere-se numa política de Frederico Varandas de segurar as pérolas da formação – e Sousa Cintra foi o precursor, com Jovane Cabral.

O primeiro a renovar, com o novo presidente, foi o lateral-direito Thierry Correia, que também tem treinado com a equipa principal. Miguel Luís e Elves Baldé devem seguir os mesmos passos.

Os dois são representados pela Gestifute, de Jorge Mendes. A SAD quer blindá-los e rever os respetivos salários em alta.

Varandas rejeita proposta

VARANDAS RECUSA 20 MILHÕES POR RUI PATRÍCIO

Segundo jornal A Bola desta quinta-feira, o Sporting recusou uma oferta de 20 milhões de euros por parte do Wolverhampton, pela transferência de Rui Patrício.

Depois de uma proposta inicial de 18 milhões de euros, os ingleses aumentaram mais dois milhões à oferta. No entanto, os verde e brancos ainda consideram insuficiente, uma vez que apenas 13 milhões de euros entrariam nos cofres de Alvalade, devido aos sete milhões reclamados pela Gestifute.

Neste sentido, as conversações entre os dois emblemas ainda não terminaram, e ficou em aberto a possibilidade de o Wolverhampton chegar às pretensões do clube de Alvalade.

Para além do capítulo Patrício, também o caso de Gelson Martins com o Atlético Madrid continua sem nenhum acordo.

«Ninguém me disse que tinha perdido a braçadeira de capitão»

De regresso ao onze e na condição de capitão Nani sublinhou que tudo ficou resolvido.

“Não perdi a braçadeira, nunca ninguém me disse que tinha perdido a braçadeira. Senti-me uma peça fundamental desde o início. Não fui convocado, foi um opção do treinador que respeitei e continuei a trabalhar. Correu bem para a equipa e treinador, o objetivo era ganhar”, começou por dizer o internacional português na zona mista após o triunfo em Poltava, sobre o Vorskla, para a Liga Europa (1-2).

Fonte: record.pt

SPORTING COM VÁRIAS NOVIDADES FRENTE AO VORSKLA

Juntamente com o regresso de Nani ao onze dos leões, destaque para Carlos Mané, Bruno Gaspar e Diaby como as surpresas guardadas por José Peseiro para alinhar de início na Ucrânia.

Onze do Sporting: Salin, Jefferson, Coates, André Pinto, Bruno Gaspar,  Acuña, Petrovic, Bruno Fernandes, Mané, Diaby e Nani.

Onze do Vorskla: Shust, Artur, Chesnakov, Dallku, Kolomoets, Kravchanko, Kulach, Perduta, Rebenok, Sharpar e Sklyar.

«Como é que alguém que até aos 41 anos nunca tinha sido nada chegava ao Sporting e tinha sucesso?»

«Como é que alguém que até aos 41 anos nunca tinha sido nada chegava ao Sporting e tinha sucesso?»

Godinho Lopes assume-se “triste” com a gestão de Bruno de Carvalho no Sporting, mas não surpreendido: “As pessoas não quiseram ver, porque alguém que até aos 41 anos nunca tinha sido nada, que faliu empresas, que tinha dívidas à Segurança Social, à banca, como é que chegava ao Sporting e tinha sucesso?”, afirmou em entrevista à Sábado. O antigo presidente dos leões, entre 2011 e 2013, abordou ainda o seu processo de expulsão de sócio dos verde e brancos.

“Fiquei triste com a gestão de Bruno de Carvalho, porque ele tinha condições para fazer um bom trabalho. O sucesso num clube como o Sporting vem através do futebol, e ele, ao escolher três bons treinadores (Marco Silva, Leonardo Jardim e Jorge Jesus), se tivesse bom senso e capacidade integradora, teria tido sucesso. Fiquei triste por isso e pelo facto de terem acreditado numa pessoa incapaz para gerir o Sporting. As pessoas não quiseram ver, porque alguém que até aos 41 anos nunca tinha sido nada, que faliu empresas, que tinha dívidas à Segurança Social, à banca, como é que chegava ao Sporting e tinha sucesso? Só com milagres, mas os milagres acontecem muito pouco”.

E prosseguiu: “O meu mandato foi aquele em que houve mais títulos. De resto, ele acabou a reestruturação financeira começada por mim, não fez mais do que a sua obrigação. Construiu o pavilhão João Rocha, que fui eu que lhe dei o nome e era um projeto que já vinha de trás. (…) Fiz milhares de coisas muito mais bem feitas em dois anos, sem comparação”.

Sobre o processo de expulsão de sócio do Sporting em 2015, Godinho Lopes sublinhou: “Dei seis anos da minha vida ao Sporting: quatro a construir o estádio e a Academia e a reestruturar a área do imobiliário; e dois como presidente. Vi o resultado da auditoria imobiliária e em nenhum momento tenho o mais leve ataque à minha gestão. Os sócios é que decidiram se eu ficava ou saía. Se eles entenderem que devo voltar, que me convidem. Se entenderem que o Conselho Fiscal e Disciplinar me demitiu de forma incorreta, que me readmitam. Agora, não posso estar, ou querer voltar, a um clube onde não querem que eu esteja”.
Fonte: record.pt