Miguel Albuquerque, diretor-geral das modalidades do Sporting, aborda atualidade do clube.
Miguel Albuquerque assumiu a pasta de diretor-geral de todas as modalidades do Sporting há cerca de um mês, mas está em Alvalade desde 2000/01, onde desempenhou funções na área administrativa do futsal, passando a diretor-geral dessa mesma modalidade em 2011/12. Em entrevista ao ‘Correio da Manhã’, recorda o papel de Bruno de Carvalho nos leões e aponta à estratégia dos verde e brancos para as modalidades.
“Tive uma boa relação com Bruno de Carvalho. Nunca se intrometeu no meu trabalho e até melhorou as condições a todos os níveis no futsal. A sua atuação foi muito boa nos primeiros três anos, mas no último… desmoronou-se como um castelo de cartas. As lideranças devem ser naturais, nunca na base da imposição e do medo. Por isso são curtas e acabam mal. Porém, o seu trabalho nos primeiros três anos deve ser realçado, pois pegou num Sporting moribundo e tornou-o muito forte. Não, não consigo entender o que se passou”, afirmou.
E prosseguiu: Quanto custam ao Sporting as modalidades? Pouco mais de 12 milhões de euros. Mas os orçamentos já estavam aprovados. Só que antes de se pensar nos custos, o importante é saber o retorno. Os sócios e adeptos querem vencer e na hora das vitórias ninguém pensa em custos. Portanto, o que temos de fazer é aumentar as receitas, rentabilizar a imagem, ocupar melhor os espaços. Em suma, temos de reorganizar. odeio perder, mas quero é ganhar mais vezes. Sim, é possível com menos estrangeiros e mais atletas da nossa formação”.
Fonte: record.pt
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